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O que é a "Internet das Coisas"?
Já ouviu falar acerca destes novos conceitos? Manter-se atualizado não parece fácil, vamos lá ver...- Internet das Coisas (IoT) ou Internet of Everything. Podemos conectar uma casa, um carro ou até um cão.
- Indústria 4.0
- Fábricas inteligentes
- Internet Industrial das Coisas (IIoT)
Basicamente, IoT é algo conectado a uma rede da internet ou a outras máquinas autónomas, que podem trabalhar sem intervenção humana. Os outros conceitos descrevem coisas que são possíveis com a Internet das Coisas. Os conceitos de casa, carro ou qualquer outra coisa conectada referem-se ao facto de estarem conectados a uma rede.
O mesmo acontece com a indústria 4.0, embora seja o elemento de negócio IoT menos "cool", na realidade é o mais emocionante. Aqui a conectividade IoT (facilitada pelos novos componentes e os novos protocolos de rede) permite desenhar máquinas e equipamentos inteligentes, oferecendo a possibilidade de realizar seguimentos, registos, visualizações, monitorizações e ajustes em remoto.
A Internet das Coisas é apenas isto? Sim, não deve ficar desapontado com estes novos conceitos. O conceito IoT é simples, pelo menos para os consumidores.
Logicamente é necessário perceber alguns dados técnicos para criar estas "Coisas" que simplificam as nossas vidas. Aqui aparecem os engenheiros de desenho eletrónico, eles têm a capacidade de transformar os nossos sonos em realidade, não é como ganhar a lotaria ou um concurso, mas podem desenhar e criar muitas coisas que facilitam o dia-a-dia.
Não gostaria de ter uma casa com o chão quente e com o seu café da manhã preparado ao chegar a cozinha? Melhor ainda, rastrear as chaves do carro, os sapatos das crianças ou os óculos para não ter que correr a procura deles cada vez que tem que sair de casa e não os encontra. Tal vez gostaria de abrir a porta de casa, ou da garagem, sem fazer malabares quando chega a casa carregando com as compras.
Então... Que foi o que mudou? Tudo isto como é possível? Há muitos exemplos de dispositivos que permitiram desenvolver a tecnologia com rapidez, dispositivos já conectados aos videojogos, aplicações de lazer, fitness e saúde.
Agora há sensores acessíveis que podem detetar e enviar informação, junte-os com os novos protocolos de rede e prepare um novo mundo conectado para fazer qualquer coisa inteligente. As possibilidades são ilimitadas.
Diagrama de bloco IoT
Habitualmente na arquitetura IoT incluem-se três elementos chave:
- Dispositivos IoT - Dispositivos conectáveis à uma rede mais vasta com cabos ou com conectividade sem fios.
- Redes – De uma forma parecida aos routers domésticos, uma rede ou um gateway conecta vários dipositivos IoT à nuvem.
- Nuvem – Servidores remotos ubicados em centros de dados com armazenamento seguro.
Dados
Os dispositivos IoT criam dados – pequenos bytes de dados simples que representam os registos de informação enviada como temperatura, humidade ou localização. Comummente isto recebe o nome de ‘little data’ por ter um tamanho pequeno.
Quando diferentes dispositivos enviam estes pequenos dados, através de uma rede à nuvem, é possível realizar uma monitorização e com o tempo a quantidade de dados vai ser maior. Habitualmente isto é descrito como ‘big data’, nesta fase a Internet das Coisas torna-se inteligente. O ‘big data’ permite analisar milhares ou milhões de dados para aprender, compreender e controlar algo muito melhor.
Esta poderia ser a analítica dos sensores conectados em determinados eventos, resultados ou ações. Por exemplo, utilizar sensores de luz ambiental na iluminação pública sabendo que anoitece mais tarde em primavera, para que mais a frente esta analítica permita poupar eletricidade.
Também para identificar uma máquina que vibra mais do habitual e tal vez signifique que poderia estar quase a falhar, permitindo que apenas seja necessário comprar algumas peças e programar uma manutenção preditiva.
Protocolos IoT
Na atualidade surgem muitas linguagens e protocolos adequados para IoT, desde o habitual WiFi ou Bluetooth até novos sistemas como LoraWAN e Sigfox.
Cada protocolo é adequado para uma gama especifica de aplicações e vai depender de vários fatores.
- Velocidade de transferência de dados – Quanta informação vai ser enviada?
- Consumo de energia - Assim como no caso dos dispositivos wearables, tem uma bateria com uma vida útil pequena?
- Alcance – A distância de transmissão necessita apenas uns metros ou alguns quilómetros?
- Frequência – Quais são as frequências disponíveis na região?
Desenhando para IoT
A maioria das tecnologias requeridas para criar aplicações IoT não são novas, cada elemento tem atingido uma determinada maturidade e uma eficiência de custos, o que significa que agora são mais acessíveis.
Os módulos disponíveis, como o router WepTech 6LoWPAN ou os componentes discretos como TI CC2538 criados para os desenhos a medida, permitem desenvolver projetos com muita facilidade. Neste sentido, encontramos mais exemplos nos componentes passivos e nos conectores, agora mudam para se adaptar às necessidades dos projetos IoT mais inovadores; também no caso do USB-C, que permite ter menos cabos conectando os dispositivos wearables e os condensadores cerâmicos de multicamadas de apenas 0.6mm x 0.3mm que são mais pequenos do que nunca.
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