Principais áreas de risco potencial e ações de mitigação

Encontrará, de seguida, os principais riscos que identificámos para a nossa empresa e as principais ações de mitigação que estamos a implementar em cada área.

1. Redução da livre circulação de produtos, mercadorias e serviços na fronteira entre o Reino Unido e a UE

Restrições à livre passagem de mercadorias na fronteira entre o Reino Unido e a UE podem afetar os prazos de entrega, o que poderá ter um impacto na capacidade do Grupo de assegurar os compromissos de serviço ao cliente.

Ações de mitigação:

  • Estamos a aumentar o stock de alta rotação em toda a nossa rede europeia de armazéns para reduzir o impacto de potenciais demoras na fronteira entre o Reino Unido e a UE no serviço ao cliente.
  • Mantemos uma comunicação ativa com os nossos fornecedores e empresas transportadoras para garantir que também estão preparadas para os diferentes cenários possíveis.
  • Possuímos o estatuto aprovado de "Customs Freight Simplified Procedure” (CFSP) (declaração britânica de aceleração de importação de mercadorias), que permite uma saída mais rápida das mercadorias das alfândegas nos aeroportos e áreas sob controlo aduaneiro, apoiando igualmente os regimes de entreposto aduaneiro.

2. Possível aumento das tarifas e despesas aduaneiras aplicáveis às mercadorias que circulam entre o Reino Unido e a UE
Após a saída do Reino Unido da UE, as mercadorias que circulam entre o Reino Unido e os estados-Membros da UE, bem como outras regiões do mundo, podem estar sujeitas a tarifas e despesas aduaneiras adicionais. Nesta fase, antes de sabermos os pormenores de qualquer acordo de saída e de quaisquer acordos recíprocos, é difícil avaliar o impacto exato das tarifas. Atualmente, cerca de 54% dos custos das mercadorias do nosso grupo circulam através do Reino Unido.

Ações de mitigação:

  • A nossa rede de distribuição internacional permite-nos trabalhar para atenuar este risco ao longo do tempo e continuar a oferecer o serviço líder do mercado esperado pelos nossos clientes.
  • Consideramos que, no futuro, a grande maioria do inventário necessário para satisfazer as necessidades dos nossos clientes da UE poderá ser adquirida e retida diretamente na UE. Neste cenário, trataríamos de alterar as rotas de fornecimento de produtos e procurar obter e manter o máximo de inventário possível diretamente na nossa rede da Europa Continental.

3. Possível aumento da administração para processar os fluxos de dados transfronteiriços necessários
Poderão ser necessários requisitos adicionais para a recolha de dados à medida que as remessas atravessam a fronteira entre o Reino Unido e a UE, incluindo mais informações sobre as declarações aduaneiras e os formulários de importação/exportação para cada remessa enviada para a UE. É possível que tal possa exigir pagamentos adicionais para taxas de envio e de desalfandegamento para mercadorias que circulam na fronteira entre o Reino Unido e a UE.

Ações de mitigação:

  • Estamos a trabalhar com as autoridades competentes e continuamos a acompanhar de perto a orientação em todas estas áreas.
  • Para reduzir qualquer potencial aumento dos encargos administrativos, estamos a introduzir um sistema de comércio eletrónico antes da saída do Reino Unido da UE.
  • Se necessário, incorporaremos recursos adicionais para aprimorar as nossas equipas de exportação qualificadas através de contratações e formações específicas.
  • Otimizaremos o fluxo de produtos em toda a nossa rede para minimizar a circulação de mercadorias através da fronteira entre o Reino Unido e a UE e, por conseguinte, minimizar o potencial aumento de requisito administrativo.