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| Celsius (Centígrado) | Escala comum de temperatura definida como 0 ºC no ponto de congelação e +100 ºC no de ebulição da água pura ao nível do mar. |
| Zero absoluto | Temperatura à qual a energia térmica é nula. Não existe temperatura menor que o zero absoluto e é inacessível. Define-se como 0 Kelvin (-273.15ºC ou -459.67ºF). |
| Coeficiente de temperatura | Relação entre uma determinada magnitude e a temperatura. |
| Compensação por temperatura ambiente | Função de um instrumento de medida que previne que as alterações na temperatura ambiente afectem a leitura. |
| Condutividade térmica | Propriedade de um material que indica a facilidade em transmitir um fluxo de calor através de si. Define-se como a quantidade de calor transmitida devido a um gradiente de temperatura unidade através da unidade de área transversal e por unidade de tempo. No SIM mede-se em W m-1 K-1. |
| Deriva | Alteração na leitura de um instrumento de medida ao longo do tempo devido a factores tais como o tempo decorrido ou efeitos devidos à temperatura ambiente. |
| Emissividade/Emitividade | RRelação entre a energia irradiada por um objecto a uma dada temperatura e a energia irradiada a essa mesma temperatura por um corpo preto (emissor perfeito). |
| Exactidão | Semelhança entre o valor medido de uma magnitude e o valor verdadeiro dessa mesma magnitude. |
| Fahrenheit | Escala de temperatura (ºF) cuja gama está definida pelos valores 32 ºF no ponto de congelação e 212 ºF no de ebulição da água pura ao nível do mar. |
| Grau | Valor incremental numa escala de temperatura. |
| Infravermelhos (IR | Radiação electromagnética com comprimentos de onda superiores ao vermelho visível e inferiores às microondas. Aproximadamente entre 760 manómetros e 1000 micras. |
| Kelvin | Escala absoluta de temperaturas, baseada na Celsius (0 ºC equivale a 273.15 K). |
| Gama | Área entre dois limites entre os quais se mede o valor de uma magnitude. |
| Rankine | Escala absoluta de temperaturas. |
| RTD | Abreviatura de Resistance Temperature Detector (Resistência Detectora de Temperatura). É um sensor que funciona segundo o princípio de que a resistência aumenta com a temperatura numa determinada proporção. |
| Temperatura ambiente | Temperatura média do ar. |
| Termistor | RTC. Resistência cujo valor depende da temperatura à qual se encontra. |
| Termopar | Sensor de temperatura baseado no Efeito Seebeck, ou seja, a geração de uma tensão ao unir dois metais diferentes. |
| União | Ponto de um termopar onde se unem os seus dois metais diferentes. Também chamada de união quente. |
| União fria | Mede a temperatura ambiente na ligação de um cabo de termopar ao instrumento de medida. Isto permite medir com precisão a temperatura na união quente do termopar com esse instrumento. |
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Glossário de termos de multímetros digitais | |
| AutoGama | Opção que selecciona automaticamente a gama baseando-se no sinal recebido. É muito útil, mas demora um pequeno intervalo de tempo a estabelecer e representar a medida. |
| Bloqueio de ecrã (Hold) | Opção através da qual o valor da medida se mantém (é congelado no ecrã) quando se pressiona o botão HOLD. |
| Bloqueio de ecrã com atraso | Opção análoga ao bloqueio de ecrã, mas a medida é "congelada" quando passa um certo tempo depois de pressionar o botão HOLD para permitir ao utilizador meter as sondas no circuito. |
| Gráfico de barras | Linha multisegmento ou arco que simula um medidor analógico. |
| Modo relativo | Modo de funcionamento onde o valor que se mostra no ecrã é a diferença entre o valor medido actualmente e o valor armazenado quando se pressionou o botão RELATIVE MODE. |
| Precisão | Erro máximo permitido tomado em condições normais. Exprime-se em tantos por cento da medida, mais um número dos dígitos representados que se acrescentam. |
| Gama manual | Opção através da qual o utilizador selecciona a gama manualmente. A medida aparece rapidamente no ecrã, mas o utilizador deve alterar a gama em função do sinal medido. |
| Resolução | Mínima diferença entre dois valores para que o multímetro seja capaz de discernir entre eles. |
| Resolução de conta | Resolução expressa como o número máximo de contas no ecrã. Por exemplo, uma conta de 2000 corresponde a uma gama de 0 a 1999. |
| Resolução de dígitos | Resolução expressa como o número de dígitos que podem ser representados mais uma fracção que representa o máximo valor do dígito mais significativo comparado com a máxima conta do display. Por exemplo, um display de 3 e ½ dígitos teria uma resolução de 1999; para um display de 4 e ¾ dígitos a resolução seria de 39999. |
| RMS (Valor eficaz) | Valor de corrente alterna que produz a mesma quantidade de calor que uma tensão contínua sobre una carga resistiva. Para uma onda sinusoidal pura o valor é o 70.7 % do valor de pico. |
| Teste de díodos | Ensaio que consiste em aplicar uma certa tensão limitando a corrente às pontas de ensaio do multímetro de tal forma que se possa verificar a integridade dos díodos. |
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Glossário de termos de osciloscópios | |
| Acoplamento | Ligação de dois circuitos entre si. Os circuitos que se acoplam através de um cabo são denominados de directamente acoplados. Os circuitos que se acoplam através de um condensador ou de um transformador são denominados de indirectamente acoplados eliminando a componente contínua do sinal. |
| Amplitude | Valor numérico da magnitude do sinal. Em electrónica, normalmente a amplitude refere-se à tensão ou à potência. |
| Largura de banda | Gama de frequências sobre a qual o sistema de transmissão reduz o sinal para menos de 3 dB. |
| Anulação do disparo | Controlo que anula o circuito de disparo depois de um determinado tempo após o final da forma de onda. |
| Varrimento | Passagem do feixe de electrões da esquerda para a direita através do Tubo de raios catódicos (TRC). |
| Varrimento simples | Modo de disparo no qual se preenche o ecrã com o gráfico do sinal e depois fica a imagem fixa no ecrã. |
| Base de tempos | Circuito do osciloscópio que controla o tempo de varrimento do sinal e determina portanto a velocidade do varrimento. A base de tempos mede-se em segundos/divisão. |
| Carga do circuito | iInteracção da sonda e do osciloscópio com o circuito que se está a testar, dando como resultado a distorção ou a atenuação do sinal. |
| CC (corrente contínua) | Sinal cuja corrente não varia no tempo. |
| Compensação | Ajuste das sondas x10 e x100 do osciloscópio que tenta nivelar a capacidade total osciloscópio-sonda para melhorar a largura de banda e não falsificar o sinal de entrada. |
| Quadrícula | LLinhas de ecrã que permitem medir os sinais que aparecem representados. |
| Cursor | Marcador de ecrã que se pode deslocar pela onda medida, permitindo medi-la. |
| Detecção do pico | Modo de aquisição através do qual os osciloscópios digitais representam os valores extremos do sinal. |
| Disparo | Função de um osciloscópio que inicia o varrimento horizontal e armazena o ponto de início do sinal. |
| Disparo simples | Tipo de função de disparo no qual não é possível programar o nível de tensão a armazenar, e armazena-se apenas uma posição. Também se denomina Disparo único. |
| Divisão | Distância entre duas marcas consecutivas na retícula do osciloscópio que permitem fazer medidas. |
| Eixo Z | Sinal de um osciloscópio que controla o brilho do traçado que se forma no ecrã através do ajuste da intensidade do eixo. O seu nome deve-se ao eixo perpendicular ao plano do ecrã (X-Y). |
| Focagem | Controlo do osciloscópio que ajusta o eixo de electrões do Tubo de Raios Catódicos (TRC) para fazer com que o sinal se represente em condições óptimas. |
| Envolvente | Onda formada pela união dos pontos mais altos e mais baixos do sinal que se tomam em repetidas amostras. |
| Fase | Característica de um sinal que se refere à componente temporal do sinal. Pode calcular-se como o tempo decorrido desde o início de um ciclo até ao início de outro medido em graus. |
| Forma de onda | Representação gráfica de uma tensão que varia com o tempo. |
| Frequência | Número de vezes que um sinal se repete num segundo, mede-se em Hertzs. A frequência é a inversa do período. |
| Gerador de sinal | Equipamento electrónico que proporciona um sinal à entrada de um circuito. |
| Gigahertz (GHz) | Múltiplo da unidade de frequência equivalente a 1000 milhões de Hertzs (ciclos/segundo). |
| Hertz (Hz) | Unidade de frequência no sistema internacional correspondente a um ciclo/segundo. |
| Interpolação | Técnica que consiste em juntar os pontos de amostragem para calcular de forma rápida a forma de uma onda utilizando poucas amostras. |
| Kilohertz (KHz) | Múltiplo da unidade de frequência equivalente a 1000 Hertz (ciclos/segundo). |
| Longitude do registo | Número de pontos que se utilizam para criar um registo do sinal. |
| Massa (Terra) | Ligação através da qual o equipamento ou o circuito electrónico se liga para manter um nível de referência de tensão. Também representa a tensão de referência num circuito. |
| Megahertz (MHz) | Múltiplo da unidade de frequência equivalente a 1 milhão de Hertzs (ciclos/segundo). |
| Megamostras por segundo (MS/s) | Unidade de contagem equivalente a um milhão de amostras por segundo. |
| Microsegundo (µs) | Submúltiplo da unidade de tempo equivalente a 10-6 segundos. |
| Milisegundo (ms) | Submúltiplo da unidade de tempo equivalente a 10-3 segundos. |
| Modo alternado | Modo de funcionamento no qual o osciloscópio completa a representação por ecrã de um canal antes de começar com a representação do seguinte. |
| Modo de divisão | Modo de funcionamento no qual se tomam pequenas amostras de cada canal de tal forma que no ecrã pode aparecer mais do que um sinal. Utiliza-se frequentemente para representar sinais de baixa frequência. |
| Amostra | Dado que sai do conversor analógico-digital (ADC) e que se utiliza para calcular os pontos do sinal. |
| Amostragem em tempo real | Modo de amostragem no qual o osciloscópio recolhe o máximo possível de amostras enquanto existir sinal presente. |
| Nanosegundo (ns)) | Submúltiplo da unidade de tempo equivalente a 10-9 segundos. |
| Nível de disparo | Nível de tensão que o sinal de entrada deve atingir antes do circuito de disparo iniciar um varrimento. |
| Osciloscópio | Instrumento que representa as variações de tensão de um sinal com o tempo. |
| Osciloscópio analógico | Instrumento que cria uma representação gráfica do sinal de entrada através do varrimento de um feixe de electrões num tubo de raios catódicos. O feixe de electrões incide no fósforo da cobertura interna do tubo de raios catódicos criando o traçado que se vê no ecrã. |
| Osciloscópio de armazenamento digital (OAD) | Tipo de Osciloscópio que adquire sinais através de amostragem digital utilizando um conversor analógico-digital. Utiliza uma arquitectura tipo série que utiliza um só processador para controlar a aquisição, o interface de utilizador e o display de quadrícula. |
| Osciloscópio digital de fósforo (ODF) | Tipo de osciloscópio no qual a representação no ecrã se assemelha ao osciloscópio analógico, mas tem as vantagens de um osciloscópio digital (armazenamento do sinal, medidas automáticas, etc.). O ODF utiliza uma arquitectura de processo paralelo para passar o sinal ao ecrã quadriculado. Isto proporciona características especiais para a representação. |
| Ecrã | Superfície sobre a qual um Tubo de Raios catódicos (TRC) representa o sinal. |
| Período | Tempo que um sinal leva a completar um ciclo. O período é o inverso da frequência (1/f) e mede-se em segundos. |
| Pico (Vp) | Máximo valor de tensão que se mede relativamente a uma referência de tensão zero. Pode ser pico positivo ou negativo relativamente a essa referência. |
| Pico a pico (Vp-p) | É o valor de tensão medido entre o pico máximo e o pico mínimo de um determinado sinal. Normalmente é o dobro da tensão de pico. |
| Média | Técnica de processamento que os osciloscópios digitais utilizam para eliminar o ruído do sinal. |
| Pulso | Forma de onda que se caracteriza por um flanco de subida rápido (um comprimento de nível constante) e um flanco rápido de descida. |
| Ponto da forma de onda | Valor digital que representa a tensão do sinal num ponto de tempo específico. Os pontos da forma de onda extraem-se das amostras armazenadas na memória que ficam depois de uma amostragem. |
| Ruído | Tensão ou corrente que é espúria, ou seja, que não se deseja obter num determinado circuito. É um termo sinónimo ao de interferência electromagnética. |
| Salto (Glitch) | Erro intermitente num circuito. |
| Tensão (Voltagem) | Diferença de potencial eléctrico entre dois pontos de um circuito. Mede-se em Volts (V). |
| Tempo de amostragem equivalente | Modo de amostragem no qual o osciloscópio representa o gráfico de um sinal repetitivo capturando uma porção da informação complementar em cada uma das repetições. |
| Tempo de subida | Tempo entre o início do flanco de subida até ao final do flanco de subida. Normalmente toma-se entre 10 % e 90 % desse flanco. |
| Transitório | Sinal não periódico que se deve principalmente a correntes induzidas por conexão ou desconexão de um dispositivo. Este sinal pode ser medido pelo osciloscópio. |
| Traçado | Forma do sinal que se visualiza no TRC devida ao movimento do feixe de electrões. |
| Tubo de raios catódicos | Tubo de vácuo no qual um feixe de electrões pode ser projectado num ecrã podendo este variar em intensidade e posição. |
| Valor eficaz (RMS) | Valor de corrente alterna que produz a mesma energia que uma tensão contínua sobre uma carga resistiva. Para uma onda sinusoidal pura o valor é de 70.7 % do valor de pico. |
| Velocidade de varrimento | Termo equivalente ao de base de tempos. |
| Volt | Unidade de medida da tensão ou diferença de potencial no Sistema Internacional. |
